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Em primeiro lugar, é importante ter claro que a infertilidade é conjugal, ou seja, não é do homem ou da mulher e, sim, do casal. Define-se infertilidade como a falta de gestação após um ano de relações sexuais sem nenhum método de anticoncepção. Durante anos, o termo “esterilidade” foi utilizado como sinônimo de infertilidade.
Existe uma série de sinais e sintomas que predizem o período da ovulação. Talvez o mais chamativo para a mulher seja a presença de secreção vaginal como clara de ovo. Esta secreção é o muco produzido pelo colo uterino. Algumas mulheres referem dor no baixo ventre neste mesmo período, que é também considerada um sinal ovulatório.
Não. Um casal tendo relações no período de ovulação tem uma chance real de gravidez de aproximadamente 20%. Este é um índice que se chama “fecundabilidade”, que é definido como a chance de um casal normal engravidar em um mês de vida sexual regular.
É importante considerar que tanto o homem quanto a mulher podem apresentar problemas que determinem infertilidade. Calcula-se que aproximadamente 30% das causas sejam femininas, 30% sejam masculinas, 20% associadas e em 10% a causa é desconhecida (infertilidade sem causa aparente). Dentre as causas femininas, os distúrbios da ovulação, as obstruções nas trompas e a endometriose são as mais comuns. O homem pode ser infértil por produzir poucos espermatozóides, espermatozóides anormais ou com pouca mobilidade, ou por não apresentar espermatozóides no ejaculado. As causas mais comuns são varicocele e hipofunção testicular.
A camada interna do útero é chamada de endométrio. É uma camada que cresce, sofre modificações ao longo do ciclo menstrual e descama no período da menstruação. Endometriose são pequenos pedaços de endométrio que se localizam fora do seu local de origem, em geral na capa de tecido que recobre os órgãos de dentro do ventre (chamada de peritônio). Os focos de endometriose têm as mesmas características do endométrio, ou seja, recebem os hormônios produzidos pelo ovário, se modificam e sangram no período menstrual. Alteram o ambiente da fertilização e, quando a doença é avançada, danificam as trompas, os ovários e formam aderências entre os órgãos pélvicos.
Algumas vezes não há sintomas, mas, com maior freqüência, a endometriose causa algum tipo de dor, particularmente perto da menstruação. Lembre-se de que nessa época o endométrio se desprende e, também, os implantes sangram e irritam as áreas próximas. As cólicas menstruais podem ser fortes. Outros tipos de dor associados à endometriose incluem dor ao urinar (chamada disúria) e dor durante uma relação sexual (chamada dispareunia). Podem também haver dor no meio do ciclo menstrual, durante a ovulação. Outro sintoma frequente da endometriose é a infertilidade. Entre 30 e 40% das mulheres com endometriose são inférteis e esta incidência é o dobro da que ocorre na população em geral. De fato, muitas mulheres descobrem que têm essa doença apenas quando consultam um ginecologista porque estão tendo dificuldades para engravidar.
O processo de escolha do sexo é chamado de sexagem. Tecnicamente é possível separar o espermatozóide X e Y. O índice de acerto não é 100% e esse tipo de procedimento só encontra respaldo ético em casos especiais. Pode-se aumentar a chance de ser uma menina ou um menino durante um ciclo espontâneo se as relações sexuais forem antes ou depois da ovulação.
Inseminação artificial era originalmente a colocação do sêmen no colo do útero. Com o desenvolvimento das técnicas de fertilização in vitro, foi possível separar e energizar os espermatozóides em laboratórios e colocá-los dentro do útero ou mesmo nas trompas. Tem sua indicação nos casos em que a produção de muco não é boa.
Por fertilização in vitro, entende-se que acontecerá no laboratório o que costuma ocorrer na trompa, isto é, o encontro do óvulo e do espermatozóide, a fertilização e as primeiras etapas da divisão do embrião. Após, os embriões são transferidos para o corpo da mulher, na maioria dos casos diretamente para o útero. A fertilização in vitro está indicada nos casos em que existem problemas nas trompas ou quando a produção de espermatozóides é bastante alterada, na endometriose grave e nos casos em que não se consegue identificar a causa da infertilidade, o que é denominado infertilidade sem causa aparente.
Sim. Não há na literatura médica nenhuma informação de que o risco de malformações congênitas seja diferente das crianças nascidas de gestação espontânea. Por outro lado, não existem, também, relatos de alteração do comportamento social ou emocional dessas crianças.
Existe um fator de infertilidade chamado fator imunológico, que é a imobilização dos espermatozóides no muco cervical. O muco que aparece no meio do ciclo (período da ovulação) tem a função de separar e energizar os espermatozóides. Algumas mulheres desenvolvem anticorpos contra os espermatozóides, determinando a imobilização dos mesmos quando da presença do muco. É o chamado fator imunológico de infertilidade.
Outras vezes, os espermatozóides param no muco por razões desconhecidas, que não são problemas com o muco em si.
À medida em que a mulher avança na idade, diminui a chance de gravidez. Calcula-se que a chance de um casal gestar em um determinado mês seja de aproximadamente 20%. Esse índice, chamado de fecundabilidade, diminui gradativamente após os 35 anos. Isso é tão chamativo que apenas 3-5% de todas as mulheres que não utilizam método anticoncepcional engravidam após os 43 anos.
Existem duas considerações: primeiro, o risco obstétrico, pois é sabido que a mulher é mais suscetível a uma série de enfermidades nesta faixa etária, como, por exemplo, a hipertensão e a diabete. A outra situação é o risco de malformações. Aqui se deve chamar a atenção para o mongolismo, cujo risco aumenta gradativamente com a idade.
É importante considerar, uma vez mais, que a infertilidade depende tanto do homem quanto da mulher. É necessário não apenas a produção e o amadurecimento de um óvulo e de uma quantidade de espermatozóides normais, mas também que haja a possibilidade que estes dois gametas se encontrem. Por esse motivo, se, após um ano de relações sexuais, não ocorrer a gravidez, o casal deverá se submeter a uma série de exames.
Sim, existe uma série de recomendações úteis, principalmente no que diz respeito ao estilo de vida. O cigarro, a maconha, a cocaína e o álcool diminuem a fertilidade tanto de homens quanto de mulheres. Alguns fatores ambientais, como a exposição a mercúrio e cádmio também podem atuar negativamente sobre a fertilidade. As dietas com perda exagerada de peso e o exercício físico em excesso podem alterar a ovulação. As doenças sexualmente transmissíveis podem deixar como consequência a obstrução do trato reprodutivo feminino e masculino. Todos esses fatores podem ser evitados.
Não. O ovário da mulher está apto a liberar um óvulo maduro por mês, consequentemente, a chance é de haver um único embrião. Os medicamentos para induzir a ovulação proporcionam, em geral, a maturação de mais de um óvulo e, por isso, pode haver chance de gravidez múltipla.
O primeiro exame é a ultrassonografia realizada no primeiro trimestre da gestação. O objetivo desse exame é buscar marcadores de normalidade do bebê. O outro exame é o estudo genético (para avaliação de doenças cromossômicas, como, por exemplo, o mongolismo) realizado através da retirada de uma pequena quantidade de líquido amniótico (amniocentese).
Não. A ovulação espontânea depende do recrutamento de um grande número de óvulos, dos quais alguns são selecionados e apenas um é ovulado. Todos os folículos que são selecionados são perdidos. Desta forma, a indução da ovulação faz com que um ou mais desses folículos selecionados cresça, amadureça e seja ovulado.
Não há um período de tempo definido para isso. Após a suspensão do uso dos contraceptivos orais, o ovário volta a sua função normal (pode ser que não aconteça a ovulação ou que a mesma não seja normal no 1º ou 2º mês da parada da pílula) e o casal com vida sexual regular passa a ter chance mensal normal de gestação.
Sim, a reversão da vasectomia pode ser feita por microcirurgia. É uma técnica que utiliza a magnificação da imagem para reanastomosar o local onde foi ligado o canal deferente. Outra possibilidade é a retirada dos espermatozóides através de uma punção (utilizando uma agulha) e realizar uma fertilização in vitro.
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