Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Cras sollicitudin, tellus vitae condimentum egestas, libero dolor auctor tellus, eu consectetur neque.

Aperte enter para iniciar sua busca...
 

Artigos

Artigos

Fertilitat recebe selo ouro da Rede Latino Americana de Reprodução Assistida (RedLara)

Mais uma vez o Fertilitat recebeu o certificado selo ouro da Rede Latino Americano de Reprodução Assistida (RedLara). A instituição científica e educacional foi estabelecida em 1995 e reúne mais de 90% das unidades que realizam técnicas de reprodução assistida na América Latina.

O selo RedLara certifica as clínicas que atendem com rigor todos os requisitos de qualidade exigidos pela instituição. Para a conquista da certificação, o Fertilitat passou por vistorias e avaliação de dados, envolvendo aspectos clínicos e laboratoriais da atuação e da estrutura, além da qualificação dos profissionais e a eficiência do centro.

A diretora clínica do Fertilitat, dra. Mariangela Badalotti, comemorou a certificação. “Esse reconhecimento vem como resultado do trabalho sério e dedicado de uma equipe de excelência”, ressaltou.

LEIA

Infertilidade: debate pela conscientização

*Mariangela Badalotti

A infertilidade é um tema complexo e emocionalmente desafiador. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 1 a cada 6 adultos seja afetado pela condição, mas o assunto muitas vezes é envolto em silêncio e incompreensão. Por isso, o mês de junho, dedicado à conscientização da infertilidade, se torna relevante para ampliar a informação e o debate sobre as alternativas e evoluções da medicina reprodutiva.

Em primeiro lugar, é preciso olhar com mais empatia e apoio para os que trilham essa jornada. Acima da evidente dificuldade de engravidar, a infertilidade se configura como uma doença com raízes em diversos fatores – físicos, bioquímicos ou até mesmo emocionais. Atinge homens e mulheres em proporções quase idênticas. Reconhecer esses pontos é fundamental para combater o estigma e a culpa, especialmente direcionados às mulheres, e promover uma abordagem mais justa e compassiva.

Há de se reforçar, enquanto sociedade, que a infertilidade não define ninguém e não deve ser um tabu. A medicina reprodutiva evoluiu muito nas últimas décadas e na maioria das situações há possibilidade de tratamento, através de recursos que viabilizam o sonho da parentalidade, tanto para o público masculino, quanto para o feminino. Há, por exemplo, exames e técnicas sofisticadas que permitem selecionar e transferir os melhores embriões, garantindo altas taxas de efetividade na reprodução assistida, com índices que podem superar os 50%. 

Outro avanço importante está na possibilidade de congelar óvulos, sêmen e até mesmo embriões. A medida é recomendada para aqueles que desejam planejar uma gestação após certa idade, ou então para pacientes em tratamento de câncer. Trazer luz a todas essas questões é sempre válido, pois ao unirmos conhecimento, empatia e ação, mais pessoas se sentem encorajadas a enfrentar o obstáculo.

Cada jornada é única e especial, merecendo respeito e compreensão. O Mês da Conscientização da Infertilidade chegou ao fim, mas que ele nos lembre que ninguém enfrenta essa batalha sozinho e que, juntos, podemos construir um futuro mais acolhedor, com esperança para todos.

*Diretora e ginecologista do Fertilitat

LEIA

O impacto da enchente na jornada pela maternidade

  • Débora Farinati

As enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul têm ocupado significativo espaço no noticiário e em maior ou menor grau na vida cotidiana de todo gaúcho, sendo o centro das rodas de conversa entre amigos e familiares. Os estragos têm outros impactos e não se limitam aos danos materiais e à desolação das paisagens urbanas. Há repercussões profundas em outras esferas igualmente significativas da vida, como as dimensões social e emocional, cujos efeitos reverberam em cada cidadão.

Além da tragédia em si, as consequências emocionais e psicossociais são igualmente dramáticas. O aumento dos níveis de angústia afeta o bem-estar coletivo, gerando um impacto que se estende a grupos específicos da sociedade, como aqueles que enfrentam o doloroso adiamento de planos pessoais e delicados, como a busca pela maternidade e paternidade.

Estamos vivendo uma sucessão de dias intermináveis. A tragédia não apenas abala a estrutura física das comunidades, mas também as bases emocionais, gerando um clima de tristeza, temor e insegurança, que persistirá por um período considerável. A perda do lar, símbolo de conforto e estabilidade, desencadeia uma série de sentimentos como a angústia e o medo em relação ao futuro. Essas manifestações estão presentes de certa forma em todos nós. Para aqueles envolvidos em tratamentos de fertilidade, os quais já têm sua vida permeada pela ansiedade e pela incerteza, a situação se torna ainda mais desafiadora. A sobreposição de preocupações, a sensação de falta de controle e a insegurança em relação ao desfecho dos tratamentos exacerbam os sentimentos.

Junho é o mês que marca a conscientização da dor provocada pela infertilidade – e alerta para a necessidade de colocarmos luz sobre o que se passa na vida de quem está vivendo a árdua jornada em busca da realização do desejo de serem pais. Pessoas que se encontram em meio a tratamentos para engravidar enfrentam uma montanha-russa emocional, onde cada adiamento ou interrupção traz consigo uma nova onda de dúvidas e questionamentos. Eventos traumáticos, como a pandemia e as enchentes recentes, intensificam essa sensação de insegurança e instabilidade. A incerteza em relação ao retorno à normalidade, ao funcionamento das clínicas de fertilidade e à logística de deslocamento adiciona mais uma camada de preocupação e tensão. 

Para as pessoas que desejam filhos, as crianças representam uma conexão com o futuro. É a vida se renovando, como uma abertura frente ao novo. Ter esse sonho interrogado provoca uma sensação de que a vida está estagnada e o tempo apenas marca o vazio do desejo não realizado. Essa dor se incrementa com tudo o que se está vivendo em nosso estado.

Eventos traumáticos são comparáveis a uma inundação emocional, onde o psiquismo é sobrecarregado por uma quantidade intensa de angústia, equiparada a uma verdadeira enxurrada, tornando difícil o processo de “drenagem” e a retomada da capacidade de pensar e tomar decisões. Nesse contexto, o suporte emocional torna-se vital. Um espaço seguro de escuta propicia que, ao compartilhar sentimentos, palavras possam ser encontradas e, dessa forma, o acontecimento passa a ser significado.  

O apoio emocional e psicológico oferecido nessas circunstâncias é fundamental para ajudar as pessoas a navegarem pelas águas turbulentas das adversidades e encontrar uma rota para a recuperação e o renovar da esperança. Abordagens terapêuticas, como a psicanálise e a psicoterapia, desempenham um papel crucial nesse momento, atuando como as “bombas de drenagem” que gradualmente permitem que a angústia seja liberada, possibilitando, em seguida, a reconstrução e a retomada dos projetos de vida.

Falar sobre o impacto emocional da infertilidade adquire novos contornos nesse momento. O mês de conscientização da infertilidade oferece um espaço adicional de apoio e solidariedade para aqueles que estão passando por tratamentos de fertilidade. Vivemos um momento desafiador, que ressalta ainda mais a importância de criar uma comunidade empática e solidária, onde o suporte mútuo e a compaixão possam ajudar a aliviar o fardo emocional dessas jornadas tão complexas.

* Psicóloga e psicanalista do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva

LEIA

Artigo: O impacto da enchente na jornada pela maternidade

Por Débora Farinati, psicóloga do Fertilitat

A enchente que devastou o Rio Grande do Sul tem ocupado significativo espaço no noticiário e em maior ou menor grau na vida cotidiana de todo gaúcho, sendo o centro das rodas de conversa entre amigos e familiares. Os estragos têm outros impactos e não se limitam aos danos materiais e à desolação das paisagens urbanas. Há repercussões profundas em outras esferas igualmente significativas da vida, como as dimensões social e emocional, cujos efeitos reverberam em cada cidadão.

Além da tragédia em si, as consequências emocionais e psicossociais são igualmente dramáticas. O aumento dos níveis de angústia afeta o bem-estar coletivo, gerando um impacto que se estende a grupos específicos da sociedade, incluindo aqueles que enfrentam o doloroso adiamento de planos pessoais e delicados, como a busca pela maternidade e paternidade.

Estamos vivendo uma sucessão de dias intermináveis. A tragédia não apenas abala a estrutura física das comunidades, mas também as bases emocionais, gerando um clima de tristeza, temor e insegurança, que persistirá por um período considerável. A perda do lar, símbolo de conforto e estabilidade, desencadeia uma série de sentimentos como a angústia e o medo em relação ao futuro. Essas manifestações estão presentes de certa forma em todos nós. Para aqueles envolvidos em tratamentos de fertilidade, os quais já têm sua vida permeada pela ansiedade e pela incerteza, a situação se torna ainda mais desafiadora. A sobreposição de preocupações, a sensação de falta de controle e a insegurança em relação ao desfecho dos tratamentos exacerbam os sentimentos.

Junho é o mês que marca a conscientização da dor provocada pela infertilidade — e alerta para a necessidade de colocarmos luz sobre o que se passa na vida de quem está vivendo a árdua jornada em busca da realização do desejo de serem pais. Pessoas que se encontram em meio a tratamentos para engravidar enfrentam uma montanha-russa emocional, onde cada adiamento ou interrupção traz consigo uma nova onda de dúvidas e questionamentos. Eventos traumáticos, como a pandemia e a enchente, intensificam essa sensação de insegurança e instabilidade. A incerteza em relação ao retorno à normalidade, ao funcionamento das clínicas de fertilidade e à logística de deslocamento adiciona mais uma camada de preocupação e tensão.

Para as pessoas que desejam filhos, as crianças representam uma conexão com o futuro. É a vida se renovando, como uma abertura frente ao novo. Ter esse sonho interrogado provoca uma sensação de que a vida está estagnada e o tempo apenas marca o vazio do desejo não realizado. Essa dor se incrementa com tudo o que se está vivendo em nosso Estado.

Eventos traumáticos são comparáveis a uma inundação emocional, quando o psiquismo é sobrecarregado por uma quantidade intensa de angústia, equiparada a uma verdadeira enxurrada, tornando difícil o processo de “drenagem” e a retomada da capacidade de pensar e tomar decisões. Nesse contexto, o suporte emocional torna-se vital. Um espaço seguro de escuta propicia que, ao compartilhar sentimentos, palavras possam ser encontradas e, dessa forma, o acontecimento passa a ser significado.

O apoio emocional e psicológico oferecido nessas circunstâncias é fundamental para ajudar as pessoas a navegarem pelas águas turbulentas das adversidades e encontrar uma rota para a recuperação e o renovar da esperança. Abordagens terapêuticas, como a psicanálise e a psicoterapia, desempenham um papel crucial, atuando como as “bombas de drenagem” que gradualmente permitem que a angústia seja liberada, possibilitando, em seguida, a reconstrução e a retomada dos projetos de vida.

Falar sobre o impacto emocional da infertilidade adquire novos contornos nesse momento. O mês de conscientização da infertilidade oferece um espaço adicional de apoio e solidariedade para aqueles que estão passando por tratamentos de fertilidade. Vivemos um momento desafiador, que ressalta ainda mais a importância de criar uma comunidade empática e solidária, onde o suporte mútuo e a compaixão possam ajudar a aliviar o fardo emocional dessas jornadas tão complexas.

Publicado no jornal Zero Hora em 8 de junho de 2024

LEIA

O que pode e não pode durante o tratamento reprodutivo?

O processo de reprodução assistida envolve uma série de preparações, na busca da tão sonhada gestação. Por isso, surge uma série de dúvidas entre os pacientes sobre o que se pode e o que não se pode fazer durante o tratamento. 

É fundamental conversar com a equipe de assistência a respeito de cada situação e avaliar os riscos e benefícios de forma individualizada. As ginecologistas Talita Colombo, do Fertilitat, e Andréa Facin, parceira da clínica, prepararam este guia com algumas orientações gerais para diversas questões. Confira!

PELE

PODE

  • Limpeza facial e maquiagem
  • Produtos para lesões acneicas com ácido salicílico, ácido azelaico, ácido glicólico, vitamina C, peróxido de benzoíla ou niacinamida
  • Hidratantes em creme ou óleo contra estrias
  • Protetor solar

EVITE

  • Retinoides tópicos (adapaleno, tretinoína e isotretinoína)
  • Exposição prolongada ao sol
  • Bronzeamento artificial
  • Sauna e outras fontes de calor excessivo

CABELOS

PODE

  • Shampoos suaves com tonalizantes e henna

EVITE

  • Tinturas com amônia
  • Relaxamento, alisamento e alongamento capilar

UNHAS

PODE

  • Manicure e pedicure, especialmente com esmaltes hipoalergênicos

EVITE

  • Alongamentos de unhas em fibra e gel

CUIDADOS BUCAIS

PODE

  • Limpeza odontológica
  • Tratamentos de cáries e outros procedimentos podem ser feitos, mas devem ser comunicados ao dentista

PELOS

PODE

  • Depilação com lâmina, cera ou laser

EVITE

  • Procedimentos descolorantes

RELAXAMENTO

PODE

  • Massagens terapêuticas
  • Reiki
  • Meditação
  • Acupuntura

EVITE

  • Situações de estresse

PROCEDIMENTOS INVASIVOS

EVITE

  • Peeling químico profundo
  • Cirurgia plástica
  • Lipoaspiração
  • Procedimentos injetáveis como Botox
  • Preenchimentos dérmicos

ATIVIDADE FÍSICA

PODE

  • Na estimulação folicular: exercícios de baixo impacto, natação e hidroginástica. Pilates e yoga sob supervisão
  • Após a transferência embrionária: caminhadas leves e alongamentos

EVITE

  • Em qualquer fase: exercícios intensos, como ciclismo, musculação e esportes coletivos
  • Na estimulação folicular: exercícios em geral e exposição prolongada à água

ALIMENTAÇÃO

PODE

  • Dieta equilibrada, com nutrientes essenciais
  • Limite de 200 a 300 mg de produtos com cafeína

EVITE

  • Produtos com álcool
  • Excesso de açúcares e alimentos processados

SUBSTÂNCIAS RECREATIVAS

EVITE

  • Fumo, preferencialmente de 3 a 6 meses antes do tratamento
  • Qualquer outro tipo de droga
LEIA

Artigo – A nova dinâmica familiar

A estrutura e os papéis dentro das famílias estão ligados ao contexto histórico e cultural em que estamos inseridos. Com as transformações sociais em curso e o reconhecimento da importância do cuidado infantil compartilhado é fundamental repensar a parentalidade e nossa responsabilidade com as próximas gerações. Essa discussão se mostra importante neste 15 de maio, Dia Internacional da Família.
No recente livro “Manifesto Antimaternalista”, a psicanalista Vera Iaconelli discute a necessidade das comunidades se incumbirem das próximas gerações. A vulnerabilidade em que as crianças se encontram nos aponta que é preciso revisar a forma como as funções parentais vêm sendo exercidas.
O Manifesto de Iaconelli questiona os estereótipos e expectativas associados à maternidade. Ele desafia a ideia de que as mães devem ser as principais responsáveis pelos filhos. Redesenhar a parentalidade implica em reestruturar a maneira como a sociedade enxerga e valoriza o cuidado e a responsabilidade parental.
O modelo em que a mulher é a principal responsável faliu. O alto grau de padecimento psíquico das mulheres prova que esta dinâmica não se sustenta mais. A mulher saiu para ocupar seu lugar, mas dela ainda se exige o cuidado da prole.
Nas últimas décadas, os homens começaram a exercer seu lugar no cuidado com as crianças, contudo, há muito a se evoluir. Os estereótipos e a falta de apoio social ainda exercem influência e obstaculizam a participação ativa dos pais na criação dos filhos.
O que podemos ver são pais e mães, por vezes, angustiados, desgastados, perdidos no exercício de suas funções, tentando cumprir o que lhes é exigido. Por consequência, as crianças também estão em situação de vulnerabilidade emocional em um ciclo que gera efeitos negativos em toda a sociedade.
As constituições familiares são plurais, assim como as formas de concepção de uma criança. Porém, não são elas que vão determinar a saúde ou o padecimento psíquico de uma pessoa. As relações de amor, sempre incompletas e imperfeitas, e a qualidade dos vínculos é que darão solidez à base afetiva, e elas devem ser exercidas de forma equitativa.
Desta forma, é importante vislumbrarmos uma divisão de cuidado para que mães e pais possam compartilhar as responsabilidades parentais de forma distributiva e proporcionar o desenvolvimento adequado para as crianças.
Por Débora Farinati e Daniela Bratz, psicanalistas do Fertilitat
LEIA

NA MÍDIA: Fatos e mitos sobre longevidade e fertilidade

No dia 29 de dezembro de 2022, foi publicado na edição impressa do Jornal Zero Hora o artigo Fatos e Mitos sobre longevidade e fertilidade. O material é de autoria da Ginecologista e Diretora do Fertilitat, Mariangela Badalotti.

Com uma linguagem simples e direta, a Doutora chama a atenção dos leitores para a importância que a passagem dos anos tem para quem sonha em ser mãe ou pai.

Abaixo, lei a íntegra do artigo:

Fatos e mitos sobre longevidade e fertilidade

Mariangela Badalotti*

É consenso popular que a fertilidade diminui com a idade tanto para mulheres, quanto para homens. O que não se tem claro, porém, é o impacto do passar dos anos sobre a capacidade de gerar filhos.

A fertilidade feminina diminui porque ocorre perda de quantidade e de qualidade dos óvulos. A quantidade cai porque a mulher nasce com os óvulos, que estão em estruturas chamadas de folículos, e eles são perdidos todos os meses desde o nascimento. Essa perda é inevitável, e acontece na infância, durante o uso da “pílula” ou da gravidez, por exemplo. Ou seja, ela é contínua até que se esgotem os folículos, quando então ocorre a menopausa. O segundo ponto, e talvez o mais importante, é a perda da qualidade que ocorre pelo envelhecimento dos óvulos — a partir dos 35 anos. Eles perdem a capacidade de originar um embrião compatível com o nascimento de uma criança saudável. Com isso, fica mais difícil engravidar e levar a gravidez adiante. Assim, crescem as possibilidades de infertilidade e de abortamento.

A fertilidade masculina também cai. Isso ocorre, geralmente, a partir dos 40 anos. O homem começa a produzir espermatozoides na puberdade e renova a produção a cada três meses. Com o passar do tempo, porém, erros nos processos celulares comprometem o potencial reprodutivo. Consequentemente, a chance de fecundação fica mais difícil e aumentam os abortamentos.

O aumento da longevidade e a aparência mais jovem que ostentamos hoje, não são acompanhados pelo nosso organismo. O ovário e o testículo, por exemplo, seguem funcionando da mesma forma, como antigamente. Quando queremos usar gametas próprios, nem a reprodução assistida consegue ajudar, pois o envelhecimento é o maior obstáculo à gravidez.

Estas questões são importantes pois o adiamento da parentalidade é cada vez mais comum, sem que tenhamos consciência do verdadeiro impacto da idade sobre a fertilidade. Conhecer a limitação que ela impõe sobre a capacidade de ter filhos é fundamental. Afinal, isso garante uma reflexão realista sobre o momento de ter filhos, de acordo com nossos sonhos.

* Ginecologista e Diretora do Fertilitat

LEIA

NA MÍDIA | Dra. Mariangela Badalotti: gravidez tardia e capacidade de planejamento

Os dois assuntos foram tema do artigo da diretora do Fertilitat, Dra. Mariangela Badalotti, na edição impressa da Zero Hora desta quinta-feira, 21/07/2022.

Confira na íntegra:

“Nos últimos anos, tem havido uma mudança de comportamento social nítida e que merece a nossa atenção. A decisão de engravidar está ficando para mais tarde. Fatores sociais e econômicos, como a busca de estabilidade financeira e do alcance de metas profissionais, têm repercutido nesta questão. É algo legítimo tanto para os homens quanto para as mulheres, mas exige um planejamento cuidadoso, uma vez que a idade interfere diretamente na fertilidade.

A partir dos 35 anos, as chances de uma mulher engravidar vão caindo gradativ
amente, chegando a menos de 5% acima dos 43 anos. Já para os homens, a qualidade dos espermatozoides começa a diminuir após os 40. Esses números se tornam ainda mais expressivos se levarmos em conta que a chance de uma relação sexual resultar naturalmente em uma gestação é de apenas 20%.

Não é à toa que é preciso conscientizar a população sobre as dificuldades da fertilidade. Essa é uma questão cada vez mais relevante quando nos damos conta que, com a popularização da tintura de cabelo e da calça jeans, nos tornamos aparentemente mais jovens por muitos anos, mas o nosso organismo continua o processo natural de envelhecimento.

Hoje, muitas mulheres que deixam esse sonho para mais tarde buscam alternativas de longo prazo, como o congelamento de óvulos, que preserva a qualidade e possibilita a gravidez mesmo quando o ovário não tiver mais função reprodutiva. Há quem opte por congelar os gametas, óvulos e espermatozoides em casos em que existe grande chance de perda precoce de produção, como ocorre nos tratamentos contra o câncer.

Além disso, deve-se cuidar de fatores evitáveis que interferem na fertilidade, como o fumo, consumo de drogas e álcool, obesidade e infecções sexualmente transmissíveis. Hábitos saudáveis fazem toda a diferença nessa equação. Se o casal enfrentar alguma dificuldade em engravidar, não deve desistir do sonho de criar uma família. Gerar uma nova vida requer amor, carinho e, acima de tudo, planejamento.”

* Médica ginecologista e diretora do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva

 

LEIA

Fertilitat participa do 20º Congresso Internacional de Ginecologia Endócrina na Itália

De 11 a 14 de maio, o Fertilitat esteve presente no 20º Congresso Internacional de Ginecologia Endócrina, em Firenze, na Itália.

Ao todo, foram seis apresentações orais de profissionais da nossa clínica. Confira alguns deles:

Testicle vs. epididymis: does sperm source matter in IVF?
Isadora Badalotti-Telöken, Mariangela Badalotti, Victória Campos Dornelles, Fernando Badalotti, Marta Ribeiro Hentschke, Natalia Vasconcelos, Alvaro Petracco, Claudio Teloken.

Perinatal outcomes and ART: the effect of BMI when comparing spontaneous pregnancies
Victória Campos Dornelles, Isadora Badalotti-Teloken, Natália Fontoura de Vasconcelos, Kassia Merchioratto, Marta Ribeiro Hentschke, Alvaro Petracco, Mariangela Badalotti.

Clinical and obstetric outcomes in intrauterine insemination (IUI) comparing homologous and heterologous semen samples
Natália Fontoura de Vasconcelos, Isadora Badalotti-Teloken, Victoria Dornelles, Marta Hentschke, Vanessa Trindade, Gustav Foerster, Alvaro Petracco, Mariangela Badalotti

The impact of male and female age in intrauterine insemination results
Isadora Badalotti-Telöken, Marta Ribeiro Hentschke, Aline Petzold, Natalia Vasconcelos, Vanessa Devens Trindade, Alvaro Petracco, Mariangela Badalotti.

Estar neste seleto grupo só mostra o quanto estamos comprometidos com o aprimoramento constante, que levam sempre o melhor aos nossos pacientes.

LEIA

Ginecologista do Fertilitat fala do impacto da covid-19 no ciclo menstrual

A ginecologista do Fertilitat Marta Ribeiro Henrschke é uma das especialistas consultadas pelo portal GZH. A matéria fala sobre a relação entre covid-19, disfunções sexuais e ciclo menstrual.

? “Tem um estudo publicado bem recentemente que fala justamente do impacto da covid-19 no ciclo menstrual e na saúde mental das pacientes. Estresse, ansiedade e depressão levaram ao aumento da prevalência da irregularidade menstrual”, observou à publicação.

 

LEIA

O laboratório de FIV do Fertilitat

O Fertilitat é o responsável pelo nascimento do primeiro bebê de reprodução assistida do Rio Grande do Sul, bem como dos primeiros gêmeos de fertilização in vitro.

Você sabia?

O nascimento de Louise Brown, primeiro bebê de fertilização in vitro, em 1978, revolucionou o tratamento da infertilidade feminina no mundo. Catorze anos depois, em 1992, a primeira gravidez por injeção intracitoplasmática de espermatozoide revolucionou o tratamento da infertilidade masculina. Esses procedimentos, definidos como de alta complexidade, tiveram suas indicações ampliadas e atualmente são indicados no tratamento de diferentes causas de infertilidade. 

LEIA

INTERFACES: REPRODUÇÃO HUMANA E COVID-19.

Profissionais do Fertilitat participaram de vários capítulos do livro. Adriana Arent, Ana Luiza Berwanger e Marta Hentschke participaram do capítulo Aspectos Clínicos da Covid-19; Mariangela Badalotti e Rafaela Petracco participaram do capítulo Tratamento Medicamentoso; João Michelon participou do capítulo Os Hormônios e Covid-19; e Ricardo Azambuja participou do capítulo Laboratório e Covid-19: Segurança no laboratório o que muda? – LIVRO SBRA: Salgueiro L.

LEIA

Evaluation of miR?135a/b expression in endometriosis lesions

Por: Rafaella Petracco, Ana Cristina de Oliveira Dias, Hugh S. Taylor, Álvaro Petracco, Mariângela Badalotti, João da Rosa Michelon, Daniel Rodrigo Marinowic, Marta Hentschke, Pamella Nunes de Azevedo, Gabriele Zanirati e Denise Cantarelli Machado.

Spandidos Publications: Biomedicol Reports – Published online on: September 2, 2019. Acesse aqui.

LEIA

Perinatal outcomes after fresh versus frozen-thawed embryo transfers

Por: Mariangela Badalotti, Shana Flach, Marta RIBEIRO. Hentschke, Fabiana Wingert, Ricardo Azambuja, Vanessa Devens Trindade, Lilian Okada, Alice Tagliani-Ribeiro, Letícia Auler Proença, Bibiana Cunegatto, Alvaro Petracco.

Jornal – Fertility and Sterility  – VOLUME 112, ISSUE 3, SUPPLEMENT , E298.

Acesse Aqui.

LEIA

Bioética e reprodução assistida

Por: Mariangela Badalotti

Capítulo do livro Bioética – Uma visão panorâmica, de Joaquim Clotet, Anamaria Feijó e Maria Gerhardt de Oliveira. Acesse aqui. 

LEIA

Guideline para abordagem da infertilidade conjugal

Por: Joaquim Roberto Costa Lopes, Rui Alberto Ferriani, Mariangela Badalotti, Ricardo Teodoro Beck, Marcelo Gomes Cequinel

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Acesse aqui ou baixe o arquivo em PDF. 

LEIA

RECEBA NOVIDADES

Cadastre-se e receba novidades do Fertilitat

CONTATO

 

Este espaço foi especialmente criado para que você possa agendar consultas de forma simples e ágil. Basta inserir seus dados, incluindo o horário e a data de sua preferência na aba mensagem. Nossa equipe entrará em contato por e-mail ou telefone, confirmando sua consulta ou sugerindo outro horário, no caso de o escolhido estar ocupado.