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PRIMEIRA CONSULTA
O ideal é que o casal compareça junto à primeira consulta. A vinda à clínica pode ser resultado da necessidade de investigação e posterior tratamento ou, o que é mais comum, por orientação do seu médico, que já procedeu à investigação, e vê a necessidade de tratamento mais especializado. No final da consulta, em que normalmente são feitos entrevista, exame físico e revisão dos exames já realizados (se for o caso), estabelece-se um plano de investigação ou de tratamento.
A ENTREVISTA
Costumamos iniciar a consulta através do preenchimento, pelo casal, de um questionário padronizado. Após leitura do mesmo e identificação dos pontos de interesse, reunimo-nos com o casal para a entrevista propriamente dita, na qual o questionário é revisado. Consideramos isto bastante prático, uma vez que já iniciamos a consulta com uma idéia básica do(s) problema(s) e podemos utilizar o tempo da consulta de forma mais racional, havendo oportunidade de discutir mais amplamente a infertilidade em todos os seus aspectos. O questionário aborda aspectos conjugais, emocionais, sexuais, ginecológicos, obstétricos, masculinos, comportamentais, de saúde geral, histórico de doenças anteriores e histórico médico familiar.
ANÁLISE DOS EXAMES COMPLEMENTARES JÁ REALIZADOS
São analisados todos os exames já realizados de forma a não repetir alguns desnecessariamente. Porém, é mandatório que se repitam aqueles de má qualidade ou os que avaliam parâmetros que possam mudar com o passar do tempo.
O EXAME FÍSICO
O exame físico enfoca basicamente o aparelho genital (exame ginecológico ou urológico) e será complementado por um exame ultrassonográfico transvaginal, no caso feminino.
PLANO DE INVESTIGAÇÃO
No final da consulta, será estabelecido um plano de investigação/tratamento. É de fundamental importância a colaboração e a participação do casal em todos os passos da investigação e tratamento, que às vezes podem não ser tão rápidos quanto vocês gostariam ou imaginariam que fossem, uma vez que grande parte dos exames depende do binômio menstruação-período fértil. Será descrita a estratégia a ser utilizada, explicando no que consiste cada exame, o que avalia, e como é realizado e que cuidados devem ser tomados quando da sua realização. A escolha do tratamento vai depender da causa da infertilidade, do tempo de infertilidade e também da idade feminina.
REPRODUÇÃO HUMANA
Na espécie humana, a reprodução envolve dois tipos de células especializadas, chamadas de gametas (o óvulo na mulher e o espermatozóide no homem), cuja união determina a formação do embrião. É um processo complexo que necessita:
– que os espermatozóides sejam produzidos pelos testículos em número e qualidade adequados, resultado da normalidade do eixo hipotálamo-hipófise-testicular, associada à integridade anátomo-funcional do testículo;
– que os espermatozóides sejam adequadamente depositados na vagina durante a relação sexual. São necessárias a integridade anatômica e funcional do aparelho genital masculino (transporte do espermatozóide e ejaculação) e da vagina;
– que a relação sexual aconteça no momento correto, ou seja, no período próximo à ovulação;
– que os espermatozóides tenham livre trânsito pelo aparelho genital feminino, o que pressupõe produção de muco e anatomia uterotubária normal;
– que os ovários sejam normais, capazes de responder aos estímulos hormonais e determinar o crescimento, amadurecimento e liberação de um óvulo maduro, o que implica integridade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário;
– que o líquido peritoneal e o peritônio sejam normais (microambiente de fertilização);
– que as trompas tenham função preservada, ou seja, que captem o óvulo, permitam a fertilização e proporcionem nutrição para o embrião, e que garantam seu transporte até o útero;
– que o endométrio esteja apto a receber o embrião, participar da sua implantação e propiciar a interação embrião-mãe;
– que o útero permita o desenvolvimento do embrião até que exista maturidade para a vida extra-uterina.
Os exames complementares devem informar sobre estes itens; o achado de uma causa para a infertilidade não necessariamente determina o fim da investigação, uma vez que em 20-25% dos casais existem fatores associados.
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