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Há 31 anos: o primeiro bebê de laboratório do Sul do Brasil

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Há 31 anos: o primeiro bebê de laboratório do Sul do Brasil

Muitas são as histórias de pioneirismo do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva ao longo de sua trajetória. Conquistas que colocaram a clínica na vanguarda da aplicação de técnicas científicas dos principais centros do mundo, sendo feitas pela primeira vez no Sul, no Brasil e até na América Latina.

Lembranças que vamos lembrar a partir de hoje, com um marco que muito nos orgulha: o nascimento do primeiro bebê do Sul do Brasil concebido através de técnicas de reprodução assistida.

Essa jornada começou com a obstinação de um casal de Tramandaí (RS). Ambos com 25 anos, tentaram ter filhos de forma natural sem sucesso. Ela tinha um problema comum de infertilidade, a endometriose – que ocorre quando células do útero se desenvolvem fora do órgão, nas trompas e nos ovários, e sangram a cada menstruação. Já ele apresentava uma baixa produção de espermatozoides.

Após três anos de tentativas frustradas, o casal buscou ajuda do Grupo de Fertilidade Assistida do Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre, então dirigido por Álvaro Petracco e Mariangela Badalotti – atualmente diretores do Fertilitat. O grupo ainda era composto pelos ginecologistas Marcelo Moretto, Francisco Cancian e pela embriologista Maria Isabel Martins.

A tão esperada gestação aconteceu em junho de 1988, após a segunda tentativa do método GIFT – Transferência Intratubária de Gametas, semelhante ao chamado “bebê de proveta”, com a diferença que no GIFT, óvulo e espermatozoide se encontram apenas dentro do corpo da mulher. Neste método, era simulada uma superovulação na mulher, com a administração de hormônios.

Em seguida, são retirados os óvulos e escolhidos os mais maduros. Através de um cateter, óvulo e espermatozoide são implantados na trompa, para que ali ocorra a fertilização, que tinha uma taxa de sucesso de 33%. A vantagem desta técnica era seu custo – à época de 1.500 dólares, valor menor que o do bebê de proveta. Hoje em dia, o GIFT caiu em desuso.

No final da década de 1980, o tema da reprodução assistida ainda era uma novidade, tanto entre médicos como entre o público. “O tema ainda era pouco conhecido pelos profissionais da área e, menos ainda, pelos pacientes”, afirma Petracco. O primeiro bebê do mundo a nascer por concepção em proveta foi a inglesa Louise Brown, em 1978.

Após uma gestação tranquila, o primeiro bebê gaúcho de laboratório nasceu no dia 23 de fevereiro de 1989, às 10h17, com 2 quilos e 820 gramas, através de cesariana – o cordão umbilical estava enrolado no pescoço. Quando nasceu, o menino recebeu a nota máxima do teste de Apgar, que avalia as condições do bebê na hora do parto. Seu nascimento ocorreu após 38 semanas de gravidez, duas a menos que o previsto.

Para Petracco, era o início de um novo tempo. “Não sabíamos o que poderia acontecer. Era tudo muito empírico, não havia caso concreto aqui perto de nós para compararmos. Ele é o símbolo de uma nova era para os casais que sonhavam em ter filhos”, diz. Mariangela Badalotti conta o sentimento do nascimento: “Parecia que o filho era nosso. O significado foi este, uma gratificação pessoal, orgulho da conquista científica”. Em homenagem ao Dr. Álvaro Petracco, o casal deu ao bebê o nome de Álvaro. Depois dele, tiveram uma filha, fruto de concepção natural.

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