Fertilitat inaugura nova sede com tecnologia inédita no Sul
Postado por Clinica Fertilitat no dia 17/12/2019
A nova unidade do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva será inaugurada terça-feira (17), em Porto Alegre. Estimado em R$ 6 milhões, o empreendimento possui mil m², no 15º andar do complexo Medplex Santana. Considerada referência também para todo o interior do estado, a clínica já abre com uma tecnologia inédita no Sul do Brasil: uma incubadora que acompanha em tempo real o desenvolvimento dos embriões durante o período de cultivo. Fabricado na Noruega, o EmbryoScope utiliza a tecnologia time lapse. O investimento do equipamento foi de R$ 1 milhão.
“O equipamento assegura a qualidade do embrião sem mexer no meio do cultivo onde ele está inserido. Antes, era necessário retirá-lo da estufa duas a três vezes nesse processo. Agora, só deixará a incubadora para ser transferido ao útero da mulher”, explica Alvaro Petracco, ginecologista e diretor da clínica. Com apenas 30 centímetros, o EmbryoScope monitora o embrião 24 horas por dia, fazendo registros fotográficos a cada dez minutos.
Para a também diretora da clínica, Mariangela Badalotti, o crescimento e a nova fase do Fertilitat deve-se ao aumento da procura e ao trabalho exitoso da equipe. “Há bastante tempo, buscávamos ampliar a estrutura para oferecer mais conforto aos pacientes e melhor atendimento. Fomos vanguarda em fertilização no Rio Grande do Sul e queremos seguir crescendo cada vez mais”, ressalta a ginecologista.
O espaço conta com oito consultórios, além de novas salas de exames, de coleta e de recuperação. A moderna estrutura permitirá dobrar o número de procedimentos da clínica, que já auxiliou no nascimento de 5 mil bebês.
Referência na América Latina
A história da reprodução humana no Brasil passa pela trajetória de 32 anos do Fertilitat. Liderada pelos médicos Alvaro Petracco e Mariangela Badalotti, a clínica participou da geração do primeiro bebê de proveta da região Sul, Alvaro Luis, que completou 30 anos em 2019.
Desde então, o centro esteve presente em diversos marcos da medicina reprodutiva: em 1990, dos primeiros gêmeos nascidos por fertilização in vitro do Estado; em 1994, com a primeira gravidez por espermatozoide extraído do epidídimo na América Latina; e em 2002, no nascimento do primeiro bebê de congelamento de óvulos por técnica lenta do Brasil.