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Você conhece a endometrite?

Você conhece a endometrite?

Fernando Badalotti

Quando falamos no endométrio, geralmente lembramos da endometriose, uma condição que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. No entanto, outra doença pode afetar esse tecido e trazer prejuízos para a saúde feminina: a endometrite. O ginecologista Fernando Badalotti explica essa enfermidade e qual sua relação com a fertilidade. Confira a entrevista exclusiva:

O que é a endometrite crônica e como ela é causada?
É uma infecção, geralmente bacteriana, persistente do endométrio, que é a camada que reveste a cavidade uterina. Em geral, está associada à doença inflamatória pélvica prévia e a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), mas pode ser causada por um desbalanço na flora vaginal, que permite a proliferação de germes da pele ou do trato digestivo.

Quais são os sintomas e sinais que se deve prestar atenção?
A endometrite crônica comumente não apresenta sintomas, ao contrário da endometrite aguda, que costuma provocar dor e sangramento vaginal. Mas ela pode estar associada à infertilidade ou insucesso da fertilização in vitro.

Como é feito o diagnóstico?
Se dá basicamente pela análise do endométrio, através de imuno-histoquímica (pesquisa de plasmócitos) ou avaliação molecular. O endométrio pode ser retirado através de biópsia ou durante histeroscopia, que também pode trazer elementos diagnósticos. Pode ainda ser utilizada cultura de sangue menstrual para diagnóstico.

Se não for tratada, quais os impactos na saúde da mulher?
Quando não detectada e consequentemente não tratada, a endometrite pode causar infertilidade, falhas na implantação, abortamentos de repetição e diminuição nas chances de sucesso na fertilização in vitro.

Esta doença tem alguma relação com a endometriose?
Apesar do nome semelhante, pois ambas estão associadas ao endométrio, as duas doenças não têm relação entre si. A endometriose é a implantação do tecido endometrial fora da cavidade intrauterina e a endometrite é a infecção, inflamação do endométrio da cavidade uterina.

O que é possível fazer para evitar a doença?
Algumas atitudes possíveis são manter relações sexuais com preservativo, para evitar ISTs; e quando houver alguma doença infecciosa do trato geniturinário, ter atenção ao correto tratamento e posterior controle, para que esta afecção não cronifique em forma de endometrite.

Como se trata a endometrite crônica?
O tratamento é feito com antibióticos e, em algumas situações, com correção da flora microbacteriana.

 

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