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Artigo – A nova dinâmica familiar

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Artigo – A nova dinâmica familiar

A estrutura e os papéis dentro das famílias estão ligados ao contexto histórico e cultural em que estamos inseridos. Com as transformações sociais em curso e o reconhecimento da importância do cuidado infantil compartilhado é fundamental repensar a parentalidade e nossa responsabilidade com as próximas gerações. Essa discussão se mostra importante neste 15 de maio, Dia Internacional da Família.
No recente livro “Manifesto Antimaternalista”, a psicanalista Vera Iaconelli discute a necessidade das comunidades se incumbirem das próximas gerações. A vulnerabilidade em que as crianças se encontram nos aponta que é preciso revisar a forma como as funções parentais vêm sendo exercidas.
O Manifesto de Iaconelli questiona os estereótipos e expectativas associados à maternidade. Ele desafia a ideia de que as mães devem ser as principais responsáveis pelos filhos. Redesenhar a parentalidade implica em reestruturar a maneira como a sociedade enxerga e valoriza o cuidado e a responsabilidade parental.
O modelo em que a mulher é a principal responsável faliu. O alto grau de padecimento psíquico das mulheres prova que esta dinâmica não se sustenta mais. A mulher saiu para ocupar seu lugar, mas dela ainda se exige o cuidado da prole.
Nas últimas décadas, os homens começaram a exercer seu lugar no cuidado com as crianças, contudo, há muito a se evoluir. Os estereótipos e a falta de apoio social ainda exercem influência e obstaculizam a participação ativa dos pais na criação dos filhos.
O que podemos ver são pais e mães, por vezes, angustiados, desgastados, perdidos no exercício de suas funções, tentando cumprir o que lhes é exigido. Por consequência, as crianças também estão em situação de vulnerabilidade emocional em um ciclo que gera efeitos negativos em toda a sociedade.
As constituições familiares são plurais, assim como as formas de concepção de uma criança. Porém, não são elas que vão determinar a saúde ou o padecimento psíquico de uma pessoa. As relações de amor, sempre incompletas e imperfeitas, e a qualidade dos vínculos é que darão solidez à base afetiva, e elas devem ser exercidas de forma equitativa.
Desta forma, é importante vislumbrarmos uma divisão de cuidado para que mães e pais possam compartilhar as responsabilidades parentais de forma distributiva e proporcionar o desenvolvimento adequado para as crianças.
Por Débora Farinati e Daniela Bratz, psicanalistas do Fertilitat
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