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NA MÍDIA: Fatos e mitos sobre longevidade e fertilidade

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NA MÍDIA: Fatos e mitos sobre longevidade e fertilidade

No dia 29 de dezembro de 2022, foi publicado na edição impressa do Jornal Zero Hora o artigo Fatos e Mitos sobre longevidade e fertilidade. O material é de autoria da Ginecologista e Diretora do Fertilitat, Mariangela Badalotti.

Com uma linguagem simples e direta, a Doutora chama a atenção dos leitores para a importância que a passagem dos anos tem para quem sonha em ser mãe ou pai.

Abaixo, lei a íntegra do artigo:

Fatos e mitos sobre longevidade e fertilidade

Mariangela Badalotti*

É consenso popular que a fertilidade diminui com a idade tanto para mulheres, quanto para homens. O que não se tem claro, porém, é o impacto do passar dos anos sobre a capacidade de gerar filhos.

A fertilidade feminina diminui porque ocorre perda de quantidade e de qualidade dos óvulos. A quantidade cai porque a mulher nasce com os óvulos, que estão em estruturas chamadas de folículos, e eles são perdidos todos os meses desde o nascimento. Essa perda é inevitável, e acontece na infância, durante o uso da “pílula” ou da gravidez, por exemplo. Ou seja, ela é contínua até que se esgotem os folículos, quando então ocorre a menopausa. O segundo ponto, e talvez o mais importante, é a perda da qualidade que ocorre pelo envelhecimento dos óvulos — a partir dos 35 anos. Eles perdem a capacidade de originar um embrião compatível com o nascimento de uma criança saudável. Com isso, fica mais difícil engravidar e levar a gravidez adiante. Assim, crescem as possibilidades de infertilidade e de abortamento.

A fertilidade masculina também cai. Isso ocorre, geralmente, a partir dos 40 anos. O homem começa a produzir espermatozoides na puberdade e renova a produção a cada três meses. Com o passar do tempo, porém, erros nos processos celulares comprometem o potencial reprodutivo. Consequentemente, a chance de fecundação fica mais difícil e aumentam os abortamentos.

O aumento da longevidade e a aparência mais jovem que ostentamos hoje, não são acompanhados pelo nosso organismo. O ovário e o testículo, por exemplo, seguem funcionando da mesma forma, como antigamente. Quando queremos usar gametas próprios, nem a reprodução assistida consegue ajudar, pois o envelhecimento é o maior obstáculo à gravidez.

Estas questões são importantes pois o adiamento da parentalidade é cada vez mais comum, sem que tenhamos consciência do verdadeiro impacto da idade sobre a fertilidade. Conhecer a limitação que ela impõe sobre a capacidade de ter filhos é fundamental. Afinal, isso garante uma reflexão realista sobre o momento de ter filhos, de acordo com nossos sonhos.

* Ginecologista e Diretora do Fertilitat

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