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45 anos do primeiro bebê de proveta: o que mudou em relação à infertilidade?

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45 anos do primeiro bebê de proveta: o que mudou em relação à infertilidade?

Fecundidade tem caído mundialmente, mas sucesso de técnicas de reprodução assistida cresce com novas tecnologias


Alvaro Petracco e Mariangela Badalotti apontam que fertilidade está em queda em todo o mundo

Há 45 anos, no dia 25 de julho de 1978, o mundo acordava com uma revolução científica: nascia, no Reino Unido, a menina Louise Brown, o primeiro bebê de proveta. A criança era a concretização de anos de pesquisa do ginecologista Patrick Steptoe e do fisiologista Robert Edwards, abrindo caminho para uma série de transformações na reprodução humana.

Louise foi a primeira de mais de dez milhões de crianças concebidas nestes 45 anos por meio de técnicas de reprodução assistida, que vêm evoluindo expressivamente com o passar das décadas e com o avanço das tecnologias. Ferramentas que ajudam, também, diversos casais e indivíduos que enfrentam a infertilidade — e junho, além de celebrar o nascimento da pioneira britânica, também é o mês de conscientização sobre a infertilidade.

Mas o que é essa condição exatamente? “Ela é definida como tentativas frustradas de gravidez após 12 meses ou mais, com relações sexuais regulares sem proteção”, explica a ginecologista Mariangela Badalotti, diretora do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva. Segundo a especialista, é fundamental, neste processo, prestar atenção também aos aspectos emocionais ao redor do problema. De acordo com números da Organização Mundial da Saúde, cerca de 15% dos casais sofrem com dificuldade de engravidar.

Por muito tempo, esse quadro era atribuído à mulher, enquanto o homem nem era investigado. No entanto, o problema atinge igualmente homens e mulheres, que respondem por 35% das causas mais comuns, enquanto 20% decorrem de fatores associados e os demais 10% não têm uma causa determinada.

Comportamento adia decisão de engravidar

Nesses 45 anos, as taxas de fecundidade vêm caindo gradativamente em todo o mundo. Em 1978, o índice era de 3,78 nascimentos por mulher. Hoje, está em 2,30. Fatores sociais e econômicos têm levado muitos indivíduos a adiarem a decisão de engravidar, geralmente após os 30 anos. É quando entra em cena um elemento determinante para a infertilidade: a idade.

Com o passar dos anos, a qualidade de óvulos e espermatozoides vai caindo. Para as mulheres, a fertilidade começa a diminuir a partir dos 35 anos, acentuando-se depois dos 40. Já entre os homens, a capacidade dos espermatozoides se moverem cai cerca de 7% por ano após os 40. Esse quadro, somado a outros fatores como obesidade, fumo e infecções sexualmente transmissíveis podem prejudicar a chance de ter filhos.

“Com tudo isso, quando o casal tenta engravidar, podem vir as dificuldades para concretizar a gestação naturalmente. Por isso, é muito importante, além dos cuidados com a saúde, ter um planejamento de longo prazo, desde congelamento de óvulos e sêmen, até embriões”, ressalta Mariangela Badalotti.

Alternativas contra a infertilidade

O congelamento é uma das técnicas utilizadas para garantir a melhor qualidade dos óvulos e espermatozoides, bem como aumentar as chances de gravidez. O processo é indicado até os 35 anos de idade, sendo recomendado, também, para pacientes em tratamento de câncer, uma vez que quimioterapia e radioterapia podem prejudicar a fertilidade.

Hoje, existem diversas técnicas que têm ajudado casais e indivíduos a realizar o sonho de ter um filho. As mais conhecidas são a fertilização in vitro, quando a fertilização ocorre em laboratório e, após o acompanhamento das primeiras fases das divisões do embrião, este é transferido para o útero, onde deverá se implantar e dar início à gestação; já a inseminação artificial é quando espermatozoides preparados em laboratório são depositados diretamente no útero, sendo indicado quando existe alguma dificuldade do gameta “subir” pelo colo uterino.

As taxas de sucesso desses procedimentos podem chegar a mais de 50% atualmente, segundo Alvaro Petracco, que é diretor do Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva. Criado há 35 anos, em Porto Alegre, seus profissionais atuaram na primeira gravidez de forma assistida do Sul do Brasil, em 1988. Desde então, contribuiu para o nascimento de mais de 6.000 bebês.

Cada caso, no entanto, exige uma investigação ampla do estilo de vida e histórico de saúde do casal, oferecendo um tratamento adequado ao quadro existente a partir das causas do problema. “O acompanhamento aborda aspectos conjugais, emocionais, sexuais, comportamentais, de saúde geral, doenças anteriores, histórico familiar, podendo exigir também exames complementares”, explica Petracco.

Os especialistas listam alguns fatores que podem ajudar a prevenir a infertilidade:

  • Tenha uma alimentação balanceada, rica em fibras e nutrientes e com baixo índice inflamatório. É importante ter acompanhamento nutricional para equilibrar a melhor dieta para cada pessoa
  • Pratique exercícios físicos regularmente, evitando a obesidade
  • Previna-se contra as infecções sexualmente transmissíveis, principalmente com o uso de preservativos
  • Evite o fumo e o uso de drogas recreativas
  • Tenha atenção com doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão, problemas na tireoide e enfermidades imunológicas, entre outras. Alguns medicamentos também podem interferir na fertilidade
  • Cuidado com o consumo excessivo de cafeína e álcool
  • Procure manter uma rotina livre de stress e com sono regular
  • Para o caso dos homens, evite roupas apertadas e de tecido sintético, que podem aumentar a temperatura dos testículos e prejudicar a produção e qualidade dos espermatozoides. Pela mesma razão, procure não carregar o celular no bolso da frente da calça, trabalhar com laptop no colo, frequentar sauna ou tomar banho de imersão

 

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