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ARTIGO: Planejando o futuro reprodutivo

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ARTIGO: Planejando o futuro reprodutivo

Autora: Drª Ariane Kira

Há muito pouco tempo, o planejamento do futuro reprodutivo era basicamente vinculado à anticoncepção. Atualmente, no Brasil e na maioria dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a questão vai muito além. A delicada decisão sobre como equilibrar o desenvolvimento da trajetória profissional com a maternidade tem sido motivo de muitos questionamentos.

Planejar a chegada de um bebê envolve inúmeras discussões, mas a conclusão é basicamente uma: é impossível traçar uma regra para todos, uma vez que as variáveis envolvidas no processo são muito particulares.


Dra. Ariane é Ginecologista e cuida dos pacientes do Fertilitat

O potencial reprodutivo humano é sabidamente limitado. Não há medicamento, ganho em qualidade de vida, exercícios ou alimentação que possam alterar essa condição e adiar esse processo. Tanto para homens quanto para mulheres, o envelhecimento natural acompanha a queda na qualidade dos gametas, de modo que pensar em estratégias para quando e como ter um bebê dependerá de cada caso.

De forma geral, a concepção é uma decisão particular de cada indivíduo, que, através de seu próprio senso de consciência, determina o momento adequado bem como o tamanho de sua família. Se fôssemos considerar apenas a condição biológica feminina, por exemplo, o auge da fertilidade estaria entre os 18 e 30 anos de idade – condição esta que não coincide com o auge da estabilidade financeira, profissional ou mesmo emocional da maioria das mulheres. Assim, é compreensível uma tendência muito clara ao adiamento da maternidade.

O considerável avanço das técnicas de reprodução assistida possibilita a preservação do potencial reprodutivo através do congelamento de óvulos, sêmen ou embriões. Ao se discutir com o paciente sobre seu momento de vida e as alternativas para preservação, ainda que não se possa garantir um bebê em casa, joga-se luz sobre o tema e traz sentimentos de esperança e de fé. O congelamento visa, a priori, proporcionar chances mais expressivas de sucesso ao proteger os gametas dos efeitos deletérios do tempo.

A relevância do assunto está, sobretudo, no impacto da infertilidade na vida do indivíduo. A ausência de gestação, muitas vezes, é fonte de frustrações; há implicações médicas e psicológicas, que podem levar o indivíduo ao isolamento, à depressão e à estigmatização; sendo, portanto, legítimo o anseio em superá-la.

Assim, o segredo é a parcimônia. Entender que, obviamente, a maternidade não é determinante para a felicidade, mas o paciente que busca por essa alternativa de tratamento deseja conservar, sobretudo, sua autonomia e suas perspectivas futuras, sendo essa intenção, de valor inestimável.

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