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As incertezas da concepção tardia

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As incertezas da concepção tardia

Dr. João Michelon, Ginecologista do Fertilitat e Dra. Maria Teresa Sanseverino, Geneticista do Fertilitat

Atualmente, observamos um aumento progressivo na idade dos casais que buscam ter filhos. A maturidade os torna mais determinados em aceitar os riscos de entrar ou reingressar em uma gravidez tardia. O encorajamento também é influenciado por fatores midiáticos, pelo prolongamento da vida sexual ativa e pela maior aceitação social desta condição.

Embora as evidências sugiram que crianças nascidas de pais com idade mais avançada possam desfrutar de benefícios adicionais em termos de oportunidades de vida, segurança financeira, maturidade psicológica parental e maior rede de apoio à criação, não podemos negligenciar a implicação adversa desta condição.

O adiamento excessivo da gravidez leva à diminuição progressiva da fertilidade e incremento nos abortos precoces pelo dramático aumento das anomalias cromossômicas. Uma mulher com 20 anos de idade tem um risco de estar gerando um feto com Síndrome de Down nas 12 semanas de gestação na ordem de 1:1068, comparado ao risco de 1:68 aos 40 anos. As complicações maternas no final da gravidez são relevantes, incluindo hipertensão, diabetes gestacional, restrição do crescimento fetal e os natimortos.

Homens mais velhos têm qualidade seminal menor e fornecem mais riscos para abortos, defeitos congênitos e cânceres hematológicos nos descendentes. Do ponto de vista de saúde mental, homens com mais de 40 anos podem ter mais probabilidade de desenvolver perturbações do espectro autista em seus descendentes do que homens com menos de 30 anos. Utilizando-se comparações entre irmãos paternos, foi demonstrado que filhos de homens com mais de 45 anos têm mais chance de desenvolver transtorno bipolar do que os filhos gerados quando os pais eram mais jovens, antes dos 25 anos. O risco para esquizofrenia também é com o aumento da idade paterna.

“O risco não é uma certeza, mas não podemos minimizar a sua magnitude. Precisamos abordá-lo com forte aconselhamento preventivo e oferecer alternativas.”

Apesar do envelhecimento ser desapontador do ponto de vista reprodutivo, não podemos fazer uma discriminação etária e privar o casal das suas aspirações. O risco não é uma certeza, mas não podemos minimizar a sua magnitude; precisamos abordar com forte aconselhamento preventivo e oferecer alternativas. Nosso compromisso é incentivar hábitos saudáveis para melhorar a qualidade dos óvulos e espermatozoides, tratar condições espermáticas desfavoráveis, encorajar a possibilidade da ovodoação ou os bancos de sêmen e enquanto jovens, incentivar a criopreservação de oócitos e quem sabe, o congelamento planejado e eletivo de espermatozoides.

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