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Qualidade do esperma humano caiu mais da metade nos últimos 50 anos

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Qualidade do esperma humano caiu mais da metade nos últimos 50 anos

Cientistas ainda não identificaram os motivos da queda vertiginosa

A concentração de espermatozoides caiu 51,6% nos últimos 46 anos em todo o mundo. A informação foi revelada em um estudo internacional publicado, nesta terça-feira (15), na revista científica Human Reproduction Update. Segundo os especialistas, a velocidade com que essa diminuição acontece acelerou a partir dos anos 2000, para quase o dobro do observado no final do século anterior.


Dr. Cláudio Telöken destaca a importância de falarmos sobre o assunto

O urologista gaúcho, Cláudio Telöken, uma das maiores autoridades em fertilidade masculina do Brasil, destaca que o relatório está em sintonia com o que estudos paralelos apontam. “Estamos percebendo, de fato, que há uma tendência de aceleração nesta queda, mas ainda é cedo para dizermos quais são as causas do problema”, explica.

O artigo publicado nesta semana aponta que a concentração média de espermatozoides caiu de 101,2 milhões por mililitro para 49,0 milhões por mililitro entre 1973 e 2018, e a contagem total de espermatozoides caiu 62,3% durante o mesmo período. Estudos apontam que a fertilidade fica comprometida com concentrações de espermatozoides inferiores a 40 milhões por mililitro.

Para Telöken, o estudo aponta uma questão relevante: os homens também precisam pensar em preservar a sua fertilidade. “Nos últimos anos, se discute muito a preservação da fertilidade feminina, pois as mulheres estão decidindo engravidar mais tarde. Acontece que esta também é uma realidade para o homem e ele precisa se programar”, destaca.

“Em homens saudáveis, o congelamento seminal é uma excelente opção. Para pacientes com câncer, o congelamento do ejaculado ou do tecido testicular antes de iniciar o tratamento tumoral se mostra muito interessante”, afirma. O especialista, que atua no Fertilitat – Centro de Medicina Reprodutiva, em Porto Alegre, revela que essa busca começa a acontecer no consultório, ainda de forma tímida.

“Por questões culturais, o homem tem muito medo de falar sobre a sua fertilidade e planejá-la. Porém, precisamos superar essa trava, pois a vergonha de explorar o assunto cobrará um preço muito caro no futuro. Quando ele quiser materializar o sonho de ser pai, pode ser tarde”, revela.

Fenômeno global

Em 2017, um estudo preliminar surpreendeu os estudiosos com a revelação do comprometimento da produção espermática. A amostra era focada em homens naturais da América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia, recolhidas entre 1973 e 2011. Preocupados com os dados que poderiam apontar para uma eventual crise reprodutiva masculina, os estudiosos decidiram fazer o estudo em escala global.

Agora, contando com os dados de homens da América Central, África e Ásia recolhidas entre 2014 e 2019, os resultados se comprovaram. Detectou-se que a qualidade do ejaculado continuou a diminuir numa velocidade ainda maior.

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