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OS AVANÇOS DA REPRODUÇÃO ASSISTIDA ATRAVÉS DOS ANOS

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OS AVANÇOS DA REPRODUÇÃO ASSISTIDA ATRAVÉS DOS ANOS

Conheça essa história que faz parte da nossa.

Venha ver a linha do tempo que preparamos com as principais tecnologias e evoluções da reprodução assistida, desde o seu nascimento. Temos certeza de que você nem imaginava um caminho tão cheio de realizações! Então não perca tempo e confira abaixo:

 

FINAL DO SÉCULO XIX: OS PRIMEIROS PASSOS DA MEDICINA REPRODUTIVA

Essa história começa com Walter Heape, professor na Universidade de Cambridge, ao publicar dois artigos descrevendo o primeiro caso de transferência de embriões de coelhas.

 

PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX: INOVAÇÕES, POLÊMICAS E MUITO PROGRESSO

Na década de 30, tiveram destaques experimentos sobre a fertilização in vitro em coelhos, por Gregory Pincus, além de questionamentos sobre a possibilidade do desenvolvimento in vitro de óvulos de todos os mamíferos, incluindo humanos.

Na década de 40, John Rock e Mirian Menkin anunciaram o sucesso da primeira FIV de um óvulo humano. Não houve transferência de embriões,  mas eles ficaram conhecidos por lançarem a pedra fundamental da fertilização in vitro.

 

DÉCADA DE 50: UM SONHO CADA VEZ MAIS REAL

Min Chueh Chang fez grandes progressos em estudos fundamentais para a implantação de embriões. Publica, também, a primeira evidência indiscutível do sucesso da FIV: o nascimento de um mamífero fertilizado in vitro.

 

DÉCADA DE 60: O CRESCIMENTO DO TEMA NA COMUNIDADE CIENTÍFICA

A década foi marcada por um interesse maior pelas novas técnicas e procedimentos da reprodução assistida. Entre eles, Robert Edwards, que explorou os aspectos práticos da fertilização, descrevendo as primeiras tentativas de fertilizar óvulos humanos. Junto com Patrick Stepoe e a (primeira) embriologista Jean Purdy, realizou várias tentativas de fertilização in vitro de óvulos humanos, conseguindo, nos anos seguintes, cultivá-los e levá-los a blastocisto.

 

DÉCADA DE 70: UM MARCO NA HISTÓRIA DA REPRODUÇÃO ASSISTIDA

Em 1973, pesquisadores australianos relataram a primeira gravidez, após a transferência de um zigoto. Em 1976, também foi anunciado o primeiro resultado positivo de gravidez clínica que, infelizmente, evoluiu como gestação ectópica.

Em 1978, nasce o primeiro “bebê de proveta” em Oldham, Manchester, na Inglaterra, após nove anos de tentativas de fertilização in vitro. Edwards e Steptoe persistiram nos experimentos e, em 25 de julho de 1978, Louise Brown veio à luz, causando grande furor no meio científico e leigo.

 

DÉCADA DE 80: A POPULARIZAÇÃO DA FIV NO MUNDO

Outros grupos também seguiram desenvolvendo a técnica. Durante a década, nascimentos foram registrados na Austrália, nos Estados Unidos, na França, na Suécia e de gêmeos, na Áustria. Em 1983, um grupo australiano anunciou a primeira gravidez com embrião doado e, também, a primeira a partir de um embrião criopreservado.

Em 1984, foi publicado o primeiro documento ético sobre Tecnologias de Reprodução, na Inglaterra. Neste mesmo ano, foi criada a ténica GIFT, com a transferência de gametas para as trompas. Enquanto isso, no Brasil, nascia Anna Paula Caldeira, o primeiro bebê de fertilização in vitro do país.

1985 foi um ano decisivo no tratamento do fator masculino. Homens com azoospermia obstrutiva vislumbraram a possibilidade de gerar filhos através da aspiração de espermatozóides do epidídimo. Este também foi o ano do primeira gestação por útero de substituição, nos Estados Unidos. Em 1986, foi anunciado o primeiro nascimento resultante de FIV com óvulos criopreservados. E, ao final da década, o primeiro caso de biópsia embrionária para diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) através da amplificação do DNA.

 

DÉCADA DE 90: AVANÇO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Em 1992, surgiu outra técnica revolucionária: a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Este feito trouxe novas possibilidades para o tratamento da infertilidade por fator masculino severo, e hoje é amplamente utilizada. No ano seguinte, foram apresentadas as novas técnicas focadas em homens inferteis com azoospermia não obstrutiva: a retirada cirúrgica de espermatozoides diretamente do testículo (TESE).

Em julho de 1996, Ian Wilmute Keith Campbell clonaram com sucesso uma ovelha (Dolly), Instituto Roslin, na Escócia.

Em 1999, Natalie Brown, irmã de Louise Brown, foi a primeira pessoa nascida por FIV a engravidar espontaneamente. Louise também engravidou espontaneamente e teve seu primeiro filho, Cameron, em 2006.

 

SÉCULO XXI: ULTRAPASSANDO AS LIMITAÇÕES GENÉTICAS

Em 2000, foi relatado, pela primeira vez, sucesso com transplante de tecido ovariano após criopreservação.

No ano seguinte, na Inglaterra, foi feito o primeiro procedimento de diagnóstico pré-implantacional com tipificação HLA. O objetivo de selecionar o embrião a ser transferido era utilizar o sangue do cordão umbilical para tratamento do irmão. Também em 2001, cientistas australianos fertilizaram óvulos de rata sem utilizar espermatozoide, abrindo uma outra possibilidade de procriação para o futuro.

A partir de 2005 houve grande avanço na criopreservação de óvulos, através da vitrificação, técnica que aumentou a chance real de preservação da fertilidade para mulheres com câncer e no adiamento da maternidade.

Em 2010, aos 85 anos, Robert Edwards foi reconhecido com o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina pelo desenvolvimento da fertilização in vitro. No ano seguinte foi anunciado o primeiro nascimento com o auxílio do sistema time lapse.

As pesquisas dos últimos 5 anos estão voltadas para o endométrio. Soma-se a isto a introdução da técnica de sequenciamento de nova geração (NGS), para identificação de alterações cromossômicas e de doenças monogênicas, aplicada à biópsia de blastocisto, na tentativa de identificar embriões saudáveis. Da mesma forma, novos equipamentos de time lapse, associados à inteligência artificial, trazem novos elementos para o aumento das chances de gravidez.

 

O QUE ESPERAR DO FUTURO?

São muitas as possibilidades para o futuro. Ninguém pode imaginar onde a ciência e a tecnologia podem nos levar. Entretanto, esta é uma área que evolui todo dia e, hoje, já podemos esperar por novidades como medicamentos orais para estimulação ovariana, técnicas de avaliação embrionária não invasiva, entendimento mais profundo do processo implantatório e das questões imunológicas envolvidas, melhor avaliação da função espermática e, quem sabe, gametas obtidos através de células-tronco ou somáticas.

 

 

Não há dúvida de que a Reprodução Assistida representa um dos grandes avanços da Medicina das últimas décadas. Seu rápido progresso abriu portas para a realização do sonho de gravidez, em situações que nem se sonharia pouco tempo atrás. 

Gostou de saber mais sobre a história da medicina reprodutiva? Então continue nos acompanhando por aqui e por nossas redes.

 

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