FIV e ICSI: entenda as técnicas de reprodução assistida
Postado por Clinica Fertilitat no dia 13/07/2021
A partir do momento que procuramos saber mais sobre técnicas de reprodução assistida, vários nomes aparecem nos mecanismos de buscas. À primeira vista, parece muito conhecimento para entender (e é!), mas alguns conteúdos se destacam, sobretudo procedimentos como FIV E ICSI.
Porém, você sabia que elas são, na verdade, dois diferentes procedimentos da Fertilização In Vitro? A FIV, ou também chamada de in vitro convencional, e a ICSI, Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides.
FIV: A FERTILIZAÇÃO IN VITRO CONVENCIONAL
Na FIV convencional, primeiramente coloca-se os óvulos em uma placa de cultura e, logo após algumas horas, junta-se a eles os espermatozoides já preparados. Ou seja, de uma forma simples, o especialista une os gametas em um local ideal para que o espermatozoide fertilize o óvulo.
ICSI: INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZOIDES
Já na técnica de ICSI, temos um procedimento mais elaborado. Neste caso, isola-se um espermatozoide para que seja injetado diretamente no citoplasma do óvulo. Isso possibilita obter a fertilização com número muito baixo de espermatozoides.
E pronto! As diferenças entre FIV e ICSI acabam aqui.
Após este processo, nos dois casos, os óvulos ficam em observação. No dia seguinte, são identificados os que fertilizaram corretamente. Esses óvulos serão chamados, a partir de agora, de embriões.
Cultivam-se os embriões em laboratório por até cinco dias, em um ambiente que imita o seu local natural – que é a tuba. Pouco depois, o profissional os transfere para o útero e, assim, começa uma nova jornada.
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FIV E ICSI: AFINAL, QUAL ESCOLHER?
Na verdade, utilizar uma ou outra técnica de reprodução assistida não é uma questão de escolha. Você dependerá da indicação dada pelo profissional, após análise criteriosa de histórico médico, além de exames. Indica-se a FIV convencional para casais com diferentes idades e problemas de fertilidade. Já a ICSI é mais eficaz para fatores masculinos, quando há baixa contagem de espermatozoides, forma ou motilidade anormal.
Contudo, essa é uma conversa que o casal terá com o profissional em medicina reprodutiva, que sempre orientará a melhor técnica para conquistar a tão sonhada gravidez.