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Quem tem câncer de próstata pode ter filhos?

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Quem tem câncer de próstata pode ter filhos?

Quem se depara com o diagnóstico de câncer de próstata não enfrenta somente a preocupação com a doença. Homens que ainda possuem a vontade de ser pais também encaram mais uma incerteza que o câncer pode trazer: a infertilidade masculina.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre o sexo masculino

Segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, são diagnosticados, anualmente, entre 60 e 70 mil casos de câncer de próstata. Seus sintomas costumam aparecer apenas nos estágios mais avançados, o que torna os exames preventivos essenciais para a descoberta precoce da doença. Aliado ao toque, o exame de sangue que dosa a quantidade de PSA (Antígeno Prostático Específico) é fundamental para o diagnóstico.

Mas qual a relação entre câncer de próstata e infertilidade? Como os tratamentos podem comprometer a fertilidade?

Os tratamentos para combater o câncer de próstata e seus efeitos na fertilidade

A doença pode ser tratada por meio de cirurgia de retirada de próstata, radioterapia e tratamento hormonal.

Em alguns casos, a radioterapia será o tratamento de escolha. Mas, se efetuada na região dos testículos, acaba por destruir as células que produzirão os espermatozoides, levando à infertilidade.

Se o tratamento envolver hormonioterapia também há chances de fertilidade reduzida, devido à menor produção de testosterona.

Pode ser necessário realizar a prostatectomia, um processo cirúrgico para a retirada da próstata. Nestas situações, os espermatozoides continuam sendo produzidos pelos testículos, mas não são exteriorizados, pois não há ejaculação. Desta forma, não existirá mais possibilidade de gestação espontânea. Entretanto, a gravidez pode ocorrer através de fertilização in vitro com espermatozoides retirados diretamente do epidídimo ou do testículo.

Como diminuir os riscos para a fertilidade durante tratamento?

Ao longo do tratamento oncológico é possível que as células espermáticas sejam afetadas. Por esse motivo, os especialistas recomendam, normalmente, uma espera de 6 meses a 2 anos antes de novas tentativas para engravidar. Além disso, adotar estratégias para a preservação da fertilidade possibilita que o desejo de ter filhos seja possível após a recuperação.

Proteção na radioterapia

As radiações necessárias para o tratamento, muitas vezes, podem também danificar os espermatozoides. É possível evitar tal condição com pequenos cuidados, como cobrir os testículos com uma proteção de chumbo durante as sessões. Ainda que o tratamento seja direcionado a um dos testículos, é possível preservar o outro. Contudo, se for preciso tratar os dois testículos, esta não é uma opção viável.

Criopreservação e reprodução assistida

Realizada antes do tratamento oncológico iniciar, a criopreservação é feita sob a orientação de especialistas em reprodução humana e é uma opção bem sucedida para preservar a fertilidade. O procedimento é realizado a fim de armazenar o sêmen em local apropriado, como bancos de esperma e centros clínicos de fertilidade para que possa ser utilizado no futuro.

A criopreservação é uma ótima opção até mesmo em casos em que o tratamento oncológico precisa ser realizado com urgência. Após a coleta do sêmen, o material passa por testes, podendo ser congelados e armazenados por anos sem perda de qualidade.

Os gametas criopreservados, após descongelamento, podem viabilizar a gestação por meio das seguintes técnicas:

Inseminação artificial: introdução dos espermatozoides no útero para que ocorra fecundação natural

Fertilização in vitro: fecundação em laboratório de espermatozoide e óvulo e posterior implantação do embrião no útero

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides: fecundação em laboratório de espermatozoide e óvulo e posterior implantação do embrião no útero. Esta técnica é utilizada em conjunto com a FIV, nos casos de infertilidade masculina grave.

Quer saber mais sobre as técnicas de reprodução humana disponíveis para preservar a fertilidade em casos como o de tratamento oncológico? Clique no link das técnicas e confira.

 

FONTES:

SBRH
INCA
Oncoguia

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